nov 01
presença digital

1991 a 2019 – A história dos Websites

Em 1991 foi criado o primeiro website da internet. Sem imagens, sem vídeos, sem animação – totalmente estático!

Você lembra quando a internet tinha essa cara?

Hoje em dia se entramos em um site assim logo pensamos “ih, é vírus”. Certo?

Nosso inconsciente manda mensagens para o nosso cérebro sobre o que podemos ou não confiar e tecnologias ultrapassadas certamente não transmitem confiança.

O primeiro site Brasileiro

Em 1995 o banco Bradesco colocou no ar o primeiro site de uma empresa brasileira.

De lá pra cá muita coisa mudou. Um canal que era exclusivo para empresas com muito dinheiro para investir hoje é acessível para qualquer pessoa.

Segundo levantamento realizado pela BigWeb todos os dias entram no ar mais de 20.000 sites novos, porém, em apenas 3 meses, grande parte destas páginas são abandonadas.

Ou seja, a vida útil de muitos sites é menor que a de uma formiga.

Se nos últimos anos ter um site ou blog era um diferencial, hoje é o mínimo que uma empresa precisa para poder competir e existir.

Isso quer dizer que se você construir um site e achar que seu trabalho acaba por aí, provavelmente fará parte das estatísticas de empresas que não deram certo online.

A internet mudou o comportamento do consumidor: ele virou um Superconsumidor Megainformado que antes de tomar qualquer decisão PESQUISA.

Na era do marketing digital é assim que acontece:

1. O consumidor percebe uma necessidade, que pode ter surgido, ou não, de uma publicidade.

2. Entende o que é, quanto custa, quem vende e qual o melhor custo benefício do mercado. Ou seja, ele não vai comprar na sua loja só porque é mais perto da casa dele. O consumidor muito provavelmente vai comprar onde oferecer o melhor custo benefício, de acordo com sua pesquisa.

Diversos fatores são considerados nesta escolha:

As informações da empresa no ambiente digital, suas avaliações e como se comporta com seus clientes insatisfeitos contam muito no momento da escolha. Tanto quanto o preço e a qualidade do produto/serviço.

3. Provavelmente o consumidor vai acabar escolhendo a empresa que se comunica melhor com ele, que pareça mais confiável. Pela quantidade e qualidade das informações que disponibiliza sobre si no ambiente digital e pela linguagem utilizada.

Ou seja, a empresa que o deixar mais seguro e confortável para realizar a ação COMPRAR.

O que mudou

Há alguns anos atrás os sites cumpriam seu papel de informar e promover uma presença virtual. Com a quantidade de concorrentes a um clique de distância, hoje devem se diferenciar da concorrência para se tornarem uma poderosa ferramenta de vendas.

Do contrário será apenas mais um site no meio de tantos outros.

Como conseguir resultados com um site

O site deverá ser estrategicamente estruturado para obter o máximo de resultados.

Ciclo de vendas:

  1. Geração de Leads: A capacidade de um site de capturar o contato de pessoas interessadas
  2. Qualificar Leads: O trabalho de qualificação dependerá de onde veio o contato. Por exemplo, se veio do blog muito provavelmente antes de fazer uma oferta será necessário guiar o Lead até  um nível de conhecimento desejado. Caso tenha vindo do formulário de contato uma oferta rápida e personalizada terá grandes chances de conversão.
  3. Avaliar desafios/problemas: Uma vez em contato com o seu lead será importante entender quais são as objeções para concretizar a venda.
  4. Solucionar problemas: Ofertas personalizadas para dar conta de problemas específicos tendem a dar mais resultado.
  5. Converter: O momento mais esperado de converter o lead em cliente.

Como conseguir contatos através do site

Uma das coisas que ficarão no passado são os famosos formulários de contato:

Eles devem continuar existindo, porém, não devem ser a única forma de um visitante deixar seu contato.

Algumas empresas só faltam pedir o signo do visitante nos formulários, sejamos honestos: quantas vezes nós preenchemos um formulário de contato?

Pesquisas indicam que cada campo a mais no formulário diminui consideravelmente as chances de alguém preenchê-lo.

Para isso surgiram as famosas Call-to-Actions, na tradução livre, chamada para ação.

É bem parecido com as compras que acontecem no mundo real:

Você entra em um mercado e não pensa em comprar molho para carne, por exemplo, porém, você vai comprar carne e ao lado, sugestivamente, tem um molho novo incrível.

Isso são pontos de interrupção e o objetivo é oferecer os produtos além do seu ponto natural. É fazer com que as pessoas se deparem mais vezes com o produto, o que aumentará as chances de vendê-lo.

O que quer dizer que possivelmente a maioria das coisas que você compra, compra sem perceber.

No caso do site, muitas vezes o visitante entra com a intenção de apenas olhar: ele não clicaria na página contato e muito provavelmente não preencheria um formulário.

Como utilizar call-to-actions para aumentar a captura de contatos

Simples: capture apenas o necessário para começar uma relação com o seu possível cliente e trabalhe com frases impactantes que estimulem o cadastro.

Esta é uma ferramenta poderosa que pode transformar seus visitantes desconhecidos em Leads. Com essas informações você poderá entrar em contato diretamente com pessoas interessadas através de um contato pessoal, propaganda ou e-mail marketing.

Leia também:

O que um site precisa ter para entregar Resultados

3 ferramentas gratuitas que todo empreendedor precisa conhecer

Sobre o Autor

Renata é Psicóloga, especialista em Neuromarketing e Comportamento do Consumidor. Obcecada por café e livros de história, consegue passar horas falando sobre praticamente qualquer assunto.