abr 08
Como vender online sem ajuda dos influenciadores tradicionais

Como vender online sem ajuda dos influenciadores tradicionais

O mercado de Marketing Digital de influenciadores deve atingir US$15 bilhões de acordo com a Business Insider Intelligence.

Com esse crescimento, fica cada vez mais difícil para as marcas de moda conseguirem se diferenciar. As plataformas online estão cada vez mais saturadas de anúncios, por isso, nosso cérebro encontrou uma forma de se defender. Essa estratégia é chamada de cegueira de banner.

Em um mundo tão cheio de propagandas e influenciadores, a busca agora é pela originalidade.

Com isso, as marcas estão precisando ser cada vez mais estratégicas.

Influenciadores de nicho

Alguns influenciadores são tão diferentes dos tradicionais que podem parecer improváveis, mas estão se mostrando cada vez mais eficazes justamente pela sua autenticidade.

Leandra Medine, fundadora do site de estilo de vida Man Repeller, conta com mais de 2,2 bilhões de seguidores e é uma das principais representantes do estilo de vida autêntico.

Os dados da plataforma digital Tribe Dynamics mostram que influenciadores de nicho são eficientes por conseguirem transmitir autenticidade conquistando seguidores fieis e apaixonados por suas causas.

A loja de móveis Nordstrom apostou em influencers de nicho, o que resultou em um aumento de 80% de visitas em seu site.

Editores de moda

Em 2014 um editor-influenciador deu início a sua própria marca de bolsas Manu Atelier, graças a uma editora de moda que postou acidentalmente a foto de sua bolsa no Instagram.

Os principais varejistas da empresa ficaram sem estoque naquele verão em função da quantidade de pedidos realizados.

Essa história nos mostra que mais do que celebridades e modelos, os editores  podem ter um efeito muito maior por serem autoridades no assunto.

No momento em que o mundo procura por pessoas reais para seguir, os produtores de revista e moda podem ser grandes aliados na divulgação do seu produto.

O editor de moda da Deveaux escolheu vestir editores de moda para a estréia da sua coleção de roupas femininas quando estreou no New York Fashion Week.

O sucesso foi tanto que hoje a marca conta com 33 armazenistas no mundo todo.

“Se as roupas têm o selo de aprovação de determinados formadores de opinião, isso se traduz em varejistas e consumidores”, diz ele.

É realmente válido quando alguém [como um editor de moda] que vê muitas coleções ainda deseja exibir ou usar o produto. ”

Fonte: Vogue Business

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Sobre o Autor

Helen Paiva é desenvolvedora Front End orgulhosa, especialista em comportamento do consumidor e apaixonada por UX/UI Design.